Ainda existe muito a ser preservado, e nesse momento estamos em uma época de transformações existenciais e grandes mudanças sociais. A Natureza pede socorro, e o homem, por ser parte intrínseca dela, corre perigo se não aprender a viver em harmonia com os elementos que regem nossa permanência nesse plano. Assim sendo, surgiu a necessidade de gerar e perpetuar boas ações na formação educacional dos seres humanos, e nada como criar um vínculo afetuoso entre as partes Homem-Natureza por meio das atividades de aventura, para estabelecer esta relação harmônica. 

 

POR QUE PEDAGOGIA DA AVENTURA?

                Porque utilizamos as atividades na natureza como instrumento de ensino a educação ambiental (OLIVEIRA, 2000), favorecendo o trabalho em equipe, oportunizando o aprendizado e aperfeiçoamento da técnica na atividade escolhida, abordando assuntos relacionados a fauna e flora do ambiente visitado (SATO, 2005), buscando a (RE) significação dessa prática para COM A natureza ao invés de NA natureza.

QUAIS SÃO ESSES QUATRO ESTÁGIOS REFERIDOS?

                 Para o primeiro estágio procuramos despertar o entusiasmo e alertar quanto algumas necessidades para expedição segura, como: entregar cartilha contendo normas e sugestões a serem seguidas, e em alguns casos antecipando o mapa que será utilizado. Assinatura do termo de responsabilidades e concessão de imagem.

                No segundo estágio, com o auxilio de um professor, é reservado um momento para adquirir e exercitar a técnica que iremos utilizar durante a expedição.

                No terceiro estágio temos a experiência direta com a natureza, supervisionado por professor, orientador e fotógrafo.

                Por último, o estágio da apreciação do vivido. Nesse momento compartilham-se as inspirações e experiências, assistindo as fotos da nossa vivencia prática.

POR QUE EXISTE GRUPO MÍNIMO e Máximo?

                 Expomos grupo minimo e máximo, como uma forma de encontrar um preço mais acessível para cada participante da atividade, já que precisamos de um valor em reais mínimo para que a atividade seja financeiramente viável para nossa equipe. Por isso para grupos menores  será cobrado o valor integral. Contudo, não podemos ultrapassar 6 (seis) participantes, devido a suportabilidade do ambiente e as leis de minimo impacto (DINES, 2000), (DIAS, 2006).

 

 

 

 

DINES, Milton. Mínimo impacto em áreas naturais: uma mudança de atitude. In: SERRANO, Célia (Org.). A Educação Pelas Pedras: ecoturismo e educação ambiental. São Paulo, Chronos, 2000.

OLIVEIRA, Fabio Raimo de. Aventura, aprendizagem e desenvolvimento pessoal. In: SERRANO, Célia (Org.). A Educação Pelas Pedras: ecoturismo e educação ambiental. São Paulo, Chronos, 2000.

 

SATO, M. e CARVALHO, I. “A invenção do sujeito ecológico: identidade e subjetividade na formação dos educadores ambientais”. In: Educação ambiental: pesquisa e desafios. Org. Michèle Sato e Isabel Cristina Moura Carvalho. – Porto Alegre: Armed, 2005.

 

DIAS, Reinaldo.Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.